Roma e Mourinho em vantagem para garantir lugar na final da Liga Europa

Equipa do treinador português é a única, entre os semifinalistas, do formato original da segunda mais importante competição europeia.

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José Mourinho pode chegar à sexta final europeia Reuters/CIRO DE LUCA
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A Liga Europa está a pouco mais de 90 minutos — se dispensar prolongamentos em Sevilha e Leverkusen — de conhecer os finalistas da edição 2022/23. A final está agendada para 31 de Maio em Budapeste, na Puskás Aréna.

Assim, esta é a noite da última chamada, que tem a AS Roma de José Mourinho como prioritária numa lista de espera que inclui um trio de retardatários, cujo acesso foi feito pela porta da Liga dos Campeões.

Por isso, o treinador português, que persegue a sexta final europeia, considera que a AS Roma é, à partida, a vencedora original da competição, uma vez que já não restam mais equipas das inscritas no formato inicial da Liga Europa.

Ainda assim, Mourinho aplaude o acrescento de qualidade dos adversários Champions, que espera superar, mesmo que a construção dos plantéis obedeça a critérios e investimentos diferentes.

Mas, chegado o momento de assumir apostas, num quadro de grande equilíbrio que a primeira mão não desfez completamente, não é ainda possível vislumbrar favoritos, muito menos vencedores antecipados.

Com o Sevilha e a Juventus empatados (1-1) — depois de Gatti ter negado (aos 90+7’) uma vitória espanhola em Turim —, só, precisamente, a AS Roma de José Mourinho surge um pouco destacada e com a possibilidade de apostar numa estratégia um pouco mais especulativa, fruto do triunfo, por 1-0, conseguido na capital italiana...

O que para o espanhol Xabi Alonso, discípulo do técnico português, não constituirá surpresa, como o próprio líder do Bayer Leverkusen admitiu na avaliação dos riscos no duelo em solo alemão, a um par de horas de Frankfurt, morada do Eintracht, actual detentor do troféu.

Para o antigo jogador de Mourinho, o encontro de Roma “foi muito fechado”, pelo que Alonso não vê razões para uma segunda mão diferente, até atendendo à vantagem italiana, fruto do golo de Bove.

A equipa de Leverkusen terá, pois, de confiar no “equilíbrio entre paixão, intensidade e segurança defensiva” e “dar tudo até ao último segundo” para repetir 1988 e 2002, as suas únicas finais na UEFA.

Bem menor é a espera da Roma, que pode garantir na BayArena a segunda final europeia consecutiva (venceu, há um ano, a primeira edição da Liga Conferência) e a quarta da história dos romanos.

Uma final que não conta para o futuro de Mourinho: “Olho para este jogo. Não estou sequer a pensar na final. Muito menos em mim. Sou uma pessoa diferente... Quero vencer pelos jogadores, pelo clube e pelos adeptos”, disse Mourinho na Alemanha, onde levantou a primeira Champions pelo FC Porto.

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