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No Coliseu de Lisboa, Emicida cantou como quem manda cartas de amor
Rapper brasileiro apresentou o disco AmarElo.
O rapper, cantor e compositor brasileiro Emicida estreou-se esta quinta-feira no Coliseu de Lisboa, no primeiro de dois concertos em Portugal.
AmarElo, álbum cujo título é inspirado num poema de Paulo Leminski, deu origem a um documentário sobre música que é, também, um grito, uma lição de história e de resistência do movimento negro em São Paulo.
Com a simplicidade que o caracteriza, Emicida agarrou o público do princípio ao fim, naquela que foi uma noite de celebração do amor. Cantou êxitos como Quem tem um amigo (tem tudo), Cananéia, Iguape, Ilha Comprida e Ismália. Ao lado de Dino D’Santiago, apresentou pela primeira vez ao vivo Maria, feita em parceria. Contou ainda com a participação de Drik Barbosa, que fez a abertura, e do rapper Papillon.
Emocionado, fez uma Súplica, ao ler o poema lancinante de Noémia de Sousa, que termina com os versos: “Tirem-nos tudo…/ mas não nos tirem a vida/ não nos levem a música!”. O concerto findou com uma homenagem a Rita Lee, acompanhando Mania de você com flauta transversal.
No sábado, Emicida apresentará AmarElo no Coliseu do Porto. O concerto vai encerrar a sua digressão europeia.