Emicida: “Hoje falar sobre o amor é revolucionário"

08 de outubro de 2021
21:30

Na última década, o rapper brasileiro Emicida transformou-se numa das vozes mais respeitadas da música, da cultura e do espaço público brasileiro. Quando se pensa no Brasil contemporâneo, e nos dilemas do mundo, é impossível passar ao lado das suas lúcidas intervenções públicas. O seu último álbum, AmarElo – É Tudo pra Ontem, de 2019, que se haveria de transformar também num documentário da Netflix, lançado em 2020, não pára de ser celebrado um pouco por todo o lado, pelo mergulho profundo na cultura brasileira, na história da negritude e em temas que, tendo ecos do passado, reverberam de forma intensa ainda hoje. Já este ano lançou um álbum ao vivo e, nos últimos meses, tem estado em Portugal, a convite do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, para palestras ou intervenções artísticas, mais um sintoma de que tem essa capacidade de tocar vários universos (entre o popular e a academia), acreditando que a música, e a arte, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da humanidade e na transformação social. É ele o convidado de Vítor Belanciano neste Não Grites, Olha os Vizinhos!, no Plano B, do Porto. 

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