Três jogos com muito pouco para contestar

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Benfica-Braga

Minuto 16: o guardião bracarense encolhe-se antes do possível contacto com Gonçalo Ramos e é este que de forma casual acaba por tocar com a bota no rosto de Matheus, não havendo por tanto motivo para pontapé de penálti a favor das águias.

Minuto 22: Vitor Gomez, com o pé direito, tenta tocar na bola, não o conseguindo e acabando por se desequilibrar e foi neste momento que a bola ressaltou no solo e veio de forma inesperada à mão esquerda do jogador bracarense, lance legal e sem motivo para penálti.

Minuto 42: num lance em que não houve nem imagens claras, nem repetições e ângulos suficientes e esclarecedores, fica a ideia de que Grimaldo em tacle lateral não tocou e/ou derrubou Ricardo Horta, razão pela qual não parece haver motivo para penálti.

Minuto 45+5: Ricardo Horta foi bem advertido por simular ter sofrido penálti. Na ocasião, Rafa não tocou ou rasteirou o avançado bracarense.

Minuto 49: João Neves, ao saltar à bola, tocou-a de cabeça, e foi Racic, que, ao tentar também o cabeceamento, acabou por embater com a sua própria cabeça no ombro do jogador do Benfica, que em nenhum momento abriu o braço ou tocou com o cotovelo ou mão na cara ou cabeça do seu adversário, razão pela qual não houve infracção nem técnica, nem disciplinar. De relembrar que o jovem das “águias” já tinha cartão amarelo.

Paços Ferreira-Sporting

Minuto 7: há efectivamente contacto por trás de Diomande (braço e corpo) sobre Butzke, mas insuficiente em termos de intensidade e consequência para a queda do jogador pacense, razão pela qual não houve motivo para pontapé de penálti.

Minuto 74: entrada dura (negligente) de Bellerín sobre Luís Bastos que era passível de cartão amarelo que escapou ao árbitro.

Minuto 90+3: golo legal dos “leões” sem infracção ao fora de jogo, no momento do passe de Arthur Gomes. Chermiti, que finalizou, tinha entre ele e a linha de baliza adversária mais de dois adversários.

Arouca-FC Porto

Minuto 33: cartão amarelo bem mostrado a Marcano, que agarrou Antony pela camisola. Porque esta infracção foi à saída do meio-campo (distância considerável) e porque Pepe, para trás da linha da bola, embora afastado lateralmente, poderia em tempo útil e em função da distância intervir e disputar o lance como Antony, caso a infracção não tivesse existido, por tudo isto, não era uma situação de clara oportunidade de golo passível de vermelho, mas sim um corte de ataque prometedor passível de amarelo.

Minuto 41: o toque dado com as luvas de Arrubarrena no rosto de Pepe foi muito de raspão e ligeiro para ter a intensidade e a consequência para se assinalar pontapé de penálti. Por não se tratar de uma situação clara e óbvia, a não intervenção do VAR foi correcta de acordo com o protocolo vigente. Decisão correcta de não penálti, num lance de algum risco na abordagem por parte do guarda-redes arouquense.

Minuto 44: no golo dos dragões e no início da jogada, Otavio ganha a bola de forma legal e sem infracção, pois foi David Simão que, ao adiantar demasiado a bola e ao tentar recuperá-la, se projectou contra o jogador “azul”, acabando por cair.

Minuto 80: Wendell tenta forçar a passagem entre Opoku e Antony com contactos normais e sem falta dos três intervenientes. O defesa “azul” acaba por se desequilibrar e cair, mas sem motivo para penálti.

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