Sp. Braga não desarma na luta pelos primeiros lugares

Minhotos venceram o Portimonense, por 4-1, e voltaram a ultrapassar, provisoriamente, o FC Porto na segunda posição.

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Abel Ruiz inaugurou o marcador logo aos 2 minutos LUSA/HUGO DELGADO
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Para uma equipa que, fruto da excelente época que está a protagonizar a nível interno, já apresenta os níveis de motivação em alta, marcar um golo numa das primeiras abordagens à baliza é um tónico determinante. Foi exactamente o que aconteceu neste sábado a um Sp. Braga que rapidamente desmontou o Portimonense (4-1) e voltou a ultrapassar o FC Porto, provisoriamente, no segundo lugar da Liga.

Bruma, lançado de início no 4x4x2 dos minhotos, foi um quebra-cabeças constante para os visitantes. A defender em 5x3x2, o Portimonense procurava ocupar bem a largura na última linha, mas, aos 2’, viu o adversário chegar ao golo. Depois de uma variação do centro do jogo, Bruma inventou um passe para a desmarcação e finalização a preceito de Abel Ruiz. Excelente movimentação e gesto técnico do espanhol.

A dinâmica entre o extremo português (reforço de Inverno) e o lateral Cristian Borja foi uma das mais-valias do Sp. Braga na primeira parte, com o extremo a forçar muitas vezes movimentos interiores, provocando situações de paridade no corredor central, graças à “companhia” de Ricardo Horta, Abel Ruiz e Iuri Medeiros (que derivava da direita para o centro).

Seria, de resto, o extremo canhoto a ampliar a vantagem, mas de bola parada, aos 31’. Um livre directo rasteiro e colocado de Iuri, a tornar o resultado mais condizente com a supremacia bracarense. E foi novamente de livre, no caso indirecto, que surgiu o 3-0, com um cabeceamento imparável do imponente central Niakaté, aos 38’.

O vencedor parecia encontrado, mas o Portimonense ainda procurou baralhar as contas quando, já em cima do intervalo, reduziu num lance de insistência concluído com um remate de Rui Gomes — “ajudado” por um desvio em Paulo Oliveira.

Poderia ter sido o mote para relançar a partida no segundo tempo, até porque os algarvios regressaram do balneário mais desinibidos, ancorados na classe de Rui Gomes e nas arrancadas de Moufi e chegaram a controlar os 15 minutos iniciais. Até que uma transição do Sp. Braga matou de vez as aspirações do Portimonense: Niakaté assistiu, Ricardo Horta concluiu.

Foi o xeque-mate na equipa comandada por Paulo Sérgio, que acordou demasiado tarde para um jogo de exigência máxima, que vem reforçar a ideia de que o Sp. Braga vai mesmo lutar até ao fim por algo mais do que o último lugar do pódio na Liga.

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