CES: um depoimento

O lugar de Boaventura no CES, na academia e na história que decorre sob os nossos olhos é o que ele criou. Pelo bem ou pelo mal. Pelo que demonstrou e pelo que, espera-se, demonstrará ao falar.

Em 1980, tinha eu ainda 25 anos, juntei-me aos que tinham criado a Revista Crítica de Ciências Sociais e estavam a preparar o seu 4.º número (o último, publicado em Dezembro passado, é o 129.º). O Centro de Estudos Sociais era apenas a entidade legal titular da revista. Formávamos um grupo pequeno, diverso, frontal e coeso, na larga maioria assistentes que estavam a iniciar as suas investigações. Sim, é verdade, muitas instituições deste país partiram de gente nova e de fortes relações intergeracionais. Foi a partir daí que se desenvolveu o centro em que o CES se tornou, diretamente relacionado com a Universidade de Coimbra, com os objetivos da política pública de ciência e com a finalidade de superar a incipiente capacidade de organização da investigação então existente.

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