Não havia grades nas portas, nem nas janelas. Ninguém a impedir-lhe a saída. Mas a verdade é que a pouco e pouco Henrique (nome fictício) divorciava-se do mundo. Isolava-se. Progressivamente excluiu a escola do seu dia-a-dia e enclausurou-se em casa. Tudo, dirá mais tarde, fruto do medo e da vergonha. Tinha 14 anos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.