A nova fantasmagoria de François Chaignaud é um carrossel entre a vida e a morte

O coreógrafo francês volta a convocar-nos para uma experiência hipnótica: t u m u l u s, procissão para 13 corpos em que dança e canto são matéria indivisível, vai poisar em Lisboa e no Porto.

francois-chaignaud,teatro-municipal-porto,teatro-municipal-rivoli,culturgest,culturaipsilon,danca,
Fotogaleria
, Alain SCHERER
francois-chaignaud,teatro-municipal-porto,teatro-municipal-rivoli,culturgest,culturaipsilon,danca,
Fotogaleria
Alain SCHERER
francois-chaignaud,teatro-municipal-porto,teatro-municipal-rivoli,culturgest,culturaipsilon,danca,
Fotogaleria
Alain SCHERER

Um arco-íris de 13 corpos progride pela coxia em direcção ao palco – vindo sabe-se lá de onde ou quando. Na penumbra, troncos e braços ganham as proporções disformes e inchadas dos kispos de penas hi-tech tipo (arriscamos…) século XXII, as canelas avançam esculpidas por polainas de lã que avó tricotaria; das bocas, muito em breve, sairão litanias em latim renascentista, como que por efeito de uma cápsula do tempo que François Chaignaud e Geoffroy Jourdain, as mãos invisíveis por trás desta procissão, tivessem dado a engolir aos intérpretes, chamando-os a abrirem-se a outros estados de percepção.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar