O investimento estrangeiro é um meio, não um fim

Muitas formas de investimento externo não contribuem para o aumento das capacidades produtivas, assumindo antes a forma de aquisição de empresas, ou de outros activos preexistentes

O investimento estrangeiro é bem-visto em Portugal e há várias razões para isso. A rápida industrialização das décadas de 1960 e 1970 fez-se pela instalação no país de empresas oriundas de economias avançadas. Se no início o investimento estava centrado em indústrias tradicionais, nas décadas de 1980 e 1990 vieram empresas mais sofisticadas, sendo a Autoeuropa o exemplo mais conhecido. Mesmo nos sectores dos serviços – consultoria, telecomunicações, distribuição e outros – o investimento estrangeiro esteve muitas vezes associado a melhorias de qualidade e eficiência, diversidade de escolha e criação de emprego.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 25 comentários