Presidente da Câmara da Régua critica gestão do caudal das barragens do Douro

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"Em períodos de acalmia não vemos o caudal descer de forma a encaixar a água da chuva de dois dias", afirmou o autarca Pedro Costa/Lusa

O presidente da Câmara da Régua, Vítor Almeida, criticou hoje a gestão do caudal das barragens do Douro, considerando que os períodos de acalmia não são aproveitados para fazer descer o nível da água.

"Em períodos de acalmia não vemos o caudal descer de forma a encaixar a água da chuva de dois dias", afirmou o autarca à Lusa, a propósito da situação de cheia que hoje de manhã se vive na zona ribeirinha da Régua.

Para Vítor Almeida, a alegada má gestão das barragens poderá resultar de "interesses económicos", criticando o facto de "ninguém indemnizar os comerciantes nem os poderes públicos da cidade" pelos prejuízos causados pelas cheias.

Apesar de o nível da água ter atingido hoje de manhã dez centímetros de altura na principal avenida da cidade e de o trânsito ter sido cortado, não se prevê um agravamento da situação nas próximas horas, uma vez que o caudal debitado pela barragem de Bagaúste, a montante da Régua, apresenta uma tendência de pequena descida.

"As barragens a montante da Régua estão a debitar cada vez menos porque a água que vem de Espanha está a diminuir", afirmou Vítor Almeida.

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