Os que vieram depois de Roberto Bolaño

Traçam caminhos singulares a partir de traumas colectivos, violência, medo, miséria, marginalidades. Não têm motivações nem estilos comuns.

Foto
A argentina Samanta Schweblin Roberto Ricciuti/Getty Images

Há uns anos chamaram-lhe “o efeito Bolãno”. Os autores latinos conseguiam entrada nos mercados literários internacionais a partir dos EUA depois do fenómeno Roberto Bolãno que, matando os pais — ou seja, todos os nomes conotados com o chamado realismo mágico que internacionalizaram a literatura da América Latina —, conseguiu impor-se com um estilo totalmente pessoal, diferente do exotismo, da magia, de assombros ou acontecimentos sobrenaturais. Preenchia-se o vazio deixado depois da mais do que consolidação de autores como Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Julio Cortázar.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar