Sp. Braga não desarma e Marítimo afunda-se

Minhotos operam reviravolta em cima do intervalo e seguem na perseguição a FC Porto e Benfica.

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Pablo Moreno em disputa com Pizzi LUSA/HOMEM DE GOUVEIA

O Sp. Braga passou este domingo no Funchal, onde venceu o Marítimo por 1-2, em jogo da 20.ª jornada da I Liga, com uma reviravolta consumada nos minutos finais da primeira parte.

Em posição delicada na tabela, o Marítimo tentou contrariar o momento do Sp. Braga para subir um degrau na fuga aos lugares de despromoção. Por instantes teve a ilusão de que poderia mesmo impor-se e vencer em casa, especialmente depois do golo de Brayan Riascos.

Mas a reacção dos minhotos foi forte e foi a formação do continente a garantir o triunfo que lhe permite manter a perseguição aos primeiros lugares. Depois do esforço suplementar no jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, com o Benfica, decidido nos penáltis, o Sp. Braga perdeu Iuri Medeiros e Al Musrati (suspensos) e ainda Ricardo Horta (regressou frente às “águias”, após lesão, mas ficou na bancada, no Funchal).

Baixas relevantes que justificam entrada menos assertiva dos minhotos, que apostaram em Banza em detrimento de Abel Ruiz, na frente de ataque, colocando ainda Álvaro Djaló, Castro e Borja de início.

Aproveitou o Marítimo para ir à procura do único resultado que poderia tirar a equipa madeirense do penúltimo lugar. Assim, depois um início agitado para a defesa bracarense, a que se seguiu um período de maior equilíbrio, Brayan Riascos (38') aproveitou um ressalto na sequência de um livre para dar vantagem à formação de José Gomes. Faltavam, então, sete minutos para o intervalo. Mas o Sp. Braga não estava disposto a esperar pelo descanso e reagiu com dois golos: por Banza (40’) e por Racic num penálti (45+3') a punir mão de Val Soares já na fase de compensação.

Quando o Marítimo parecia bem posicionado para uma noite menos problemática, o Sp. Braga invertia os papéis e assumia as rédeas de um jogo que obrigava os locais a arriscarem mais na segunda parte para evitar a terceira derrota consecutiva, segunda em casa, depois do desaire na recepção ao FC Porto.

Mas a segunda parte, apesar das tentativas de encurralar o Sp. Braga, não teve grandes ocasiões para mudar o rumo. No final, a expulsão de Edgar Costa (acabado de entrar em campo) acabou com as esperanças do Marítimo, afundado na Liga.

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