Cristóvão Cunha: O padre voador que tem um sonho do tamanho do Atlântico Sul

Cristóvão Cunha anda com a cabeça nas nuvens desde criança e há pouco tempo começou a cruzá-las literalmente.

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Quando era miúdo, a crescer na Beira Alta, sempre que via um avião (“tudo o que via com asas”, aliás), ficava maravilhado. Mais tarde, mantinha-se acordado toda a noite para ver os lançamentos do space shuttle. E, entretanto, convenceu os pais a transformarem o sótão de casa num observatório astronómico, “com tectos de correr”.

É normalmente ao fim-de-semana que o padre Cristóvão deixa a terra para elevar-se nos céus, ainda que os sábados à tarde sejam complicados, “pelas celebrações”, sobretudo no Verão, com “os baptizados e casamentos dos emigrantes”.

A viagem de sonho é uma aventura adiada: replicar a travessia do Atlântico Sul feita por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, “o grande feito que continua nos livros” e que “abriu as portas à aviação comercial”.