Alunos refazem exame após recorrerem ao ChatGPT em França

ChatGPT e outros serviços de inteligência artificial estão a ser banidos de escolas e universidades para evitar que alunos os usem para fazer plágio.

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ChatGPT preocupa escolas e faculdades por ser utilizado como instrumento de plágio Reuters/Jonathan Raa

Vinte estudantes da Universidade de Estrasburgo, em França, usaram o software de inteligência artificial ChatGPT para realizar um exame à distância. Agora, tiveram de repetir a prova.

Os resultados mostraram que o ChatGPT "trai" nas respostas de "20 alunos", que tiveram de fazer uma "recuperação" presencial esta semana, anunciou o estabelecimento de ensino.

O exame original, online, era um questionário de escolha múltipla sobre a história do Japão.

Idealizado pela start-up californiana OpenAI e disponibilizado ao público em Novembro passado, o ChatGPT gera de forma automática textos ou linhas de código de computador em poucos segundos.

O chatbot suscita a preocupação da comunidade educativa, que receia que seja utilizado como instrumento de plágio por parte de estudantes durante os testes, mas também nos trabalhos de casa.

Um dos fundadores da OpenAI, o bilionário Elon Musk, escreveu no Twitter no início de Janeiro: "É um novo mundo. Adeus, trabalhos de casa!"

O ChatGPT e outros serviços de inteligência artificial estão a ser banidos de escolas e universidades de todo o mundo, como no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences-Po Paris).

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