Tudo começou em Abril de 2016, quando um pequeno rombo de pouco mais de 30 metros no dique de protecção do mouchão da Póvoa começou a gerar inundações no interior daquela que é (era) a maior ilhota do estuário do Tejo. Desde então sucederam-se as reclamações de autarcas locais e as promessas de intervenção da tutela do Ambiente, que nunca se concretizaram. O rombo cresceu para mais de 200 metros e o mouchão de 810 hectares está, em grande parte, inundado, com solos que já foram extremamente férteis completamente salinizados. Teme-se mesmo o desaparecimento da ilhota, para onde chegaram a ser apresentados projectos turísticos de grande dimensão.
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