Jacinda Ardern, a despedida

O cansaço de Jacinda Ardern não se deve apenas às crises que o seu país e o mundo atravessaram — acredito que teria força para muito mais.

Os cinco anos e meio em que Jacinda Ardern esteve à frente dos destinos da Nova Zelândia foram marcados por acontecimentos sem precedentes: o massacre de 51 muçulmanos em Christchurch por um supremacista branco; a erupção do vulcão White Island, que matou 25 pessoas e, no ano seguinte, a pandemia da covid-19. Pode deduzir-se que o seu cansaço vem destes tempos, tão particularmente difíceis, que o país atravessou. Não creio que assim seja.

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