FC Porto tinha tanto para celebrar que a festa foi de arromba

Os “dragões” golearam o Arouca e retomaram o campeonato com exibição de gala.

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O FC Porto festejou por cinco vezes contra o Arouca LUSA/RUI MANUEL FARINHA

No horizonte só estavam marcas bonitas para celebrar. Os 85 anos de vida do presidente portista Jorge Nuno Pinto da Costa, o 215.º triunfo de Sérgio Conceição como treinador dos “azuis e brancos” ao 298.º jogo em todas as provas - igualando a marca do mítico José Maria Pedroto em 322 jogos – e a hipótese de os “dragões” reduzirem para cinco os pontos de atraso em relação ao líder do campeonato, Benfica, que só jogará na sexta-feira, num exigente duelo com o Sp. Braga. E o FC Porto fez questão de não fazer esperar os convivas que praticamente lotaram o Estádio do Dragão. Deu início à festa logo no primeiro minuto, chegou ao intervalo já a ganhar por 3-0 e concluiu a noite com uma vitória por 5-1 sobre o Arouca.

Bastaram 22 segundos para Otávio “abrir a pista”, naquele que foi o golo mais rápido até ao momento da edição deste ano do campeonato – a par de outro de Banza, do Sp. Braga, também contra o Arouca.

Uma perda de bola da equipa de Armando Evangelista foi rapidamente transformada numa jogada de ataque do FC Porto, depois de Veron rematar para defesa apertada de Arruabarrena e Otávio, no ressalto, inaugurar o marcador.

Era o reflexo da “pressão alta” e intensa dos “azuis e brancos” sobre a zona de construção do Arouca, cujos jogadores mal tinham tempo de olharem para a frente para perceberem a quem podiam passar a bola.

Foram 15 minutos de sufoco dos portistas que viram Veron, na sua estreia a titular para o campeonato, a fazer uma bela exibição e a contribuir para o segundo golo dos “dragões” apenas dois minutos depois da que foi a única aproximação perigosa do Arouca à baliza de Diogo Costa no primeiro tempo – Alan Ruiz tentou o “chapéu” mas falhou.

Aos 18’, numa bonita jogada do FC Porto, Galeno cruzou para Taremi, que deixou a bola passar para Veron. O brasileiro entregou ao iraniano que marcou o primeiro dos seus três golos da noite.

O segundo de Taremi surgiu pouco depois da meia-hora, numa desatenção da defesa do Arouca que, por esta altura, quase que parecia ter sido convidado para animar a festa.

Com a vitória na mão, o segundo tempo mostrou um FC Porto ávido de mais golos. Os portistas nunca baixaram o ritmo apesar da vantagem folgada e estavam determinados em dar espectáculo.

Tinham decorrido apenas cinco minutos após o recomeço da partida quando Uribe recuperou a bola que acabou, mais uma vez, nos pés de Taremi com o iraniano a chegar ao “hat-trick” e a alcançar Gonçalo Ramos na lista de melhores marcadores do campeonato com nove golos.

A partir deste momento os treinadores começaram a fazer substituições e o futebol exibido ressentiu-se um pouco. O Arouca procurou evitar males maiores que estiveram muito perto de acontecer. O FC Porto tentou ainda dilatar a vantagem. E conseguiu-o num autogolo de Opoku, embora muitas mais ocasiões tivessem sido criadas e que poderiam ter proporcionado ainda mais golos aos portistas.

Ao Arouca valeu um golo de honra, apontado por Bruno Marques (75’), após uma perda de bola de Pepê, muito pouco para aquilo que o Arouca vinha mostrando esta temporada: apenas uma derrota nos 14 jogos anteriores à visita ao Dragão desta quarta-feira.

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