Exposições em 2022: com fantasmas, na passagem para outros lugares

Foi o ano do encontro luminoso e intenso com o artista brasileiro José Leonilson.

Foto
Leonilson — Drawn 1975–1993 de José Leonilson Filipe Braga

Num ano violentamente acordado pela guerra, e fustigado pelas demais, deu-se um encontro luminoso e intenso com o artista brasileiro José Leonilson. Pinturas, desenhos, objectos, textos e filmes vieram, em Leonilson — Drawn 1975–1993, negar poeticamente o mundo. O lugar não podia ser — num paradoxo dorido — o mais apropriado: o Museu de Serralves. Sim, se houve um acontecimento em que a arte contemporânea mais se debruçou si mesma, foi esta exposição. Nela, a emoção, o humor, a sensualidade e o prazer da pintura foram mais fortes que o desaparecimento niilista das coisas. Pintura, prazer e, permitam-me, o desejo de alguma beleza. Porque não?

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