Operação “Nascer em segurança”: Que urgências de obstetrícia vão estar abertas e fechadas no Natal?

São 29 as maternidades que estarão a funcionar em pleno, sem interrupções, e nove os blocos de parto com “condicionamentos” no período natalício.

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A Maternidade Alfredo da Costa vai ter as urgências e o bloco de partos a funcional normalmente Rui Gaudencio

A direcção executiva do Serviço Nacional de Saúde e o Ministério da Saúde fizeram questão de ser claros e lançaram esta quinta-feira a operação "Nascer em segurança no SNS", divulgando um anúncio na comunicação social com uma infografia que permite perceber quais são os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia dos hospitais públicos que vão estar sempre abertos no período do Natal, entre esta sexta-feira e a próxima segunda-feira.

Pedindo às pessoas para não irem directamente para as urgências e para ligarem para o SNS24 (808 24 24 24), especificam que haverá 221 centros de saúde abertos no dia 24, e 180, no dia de Natal. Em caso de emergência, os cidadãos devem sempre ligar para o 112.

Quanto aos serviços de ginecologia e obstetrícia, a maior parte, 29, estarão a funcionar em pleno, sem interrupções, e são nove os blocos de parto com “condicionamentos” (fechos temporários) no período natalício – os dos hospitais de Abrantes, Santarém, Vila Franca de Xira, São Francisco Xavier (Lisboa), Amadora-Sintra, Setúbal e Beja.

O bloco de partos do hospital da Guarda vai estar encerrado na noite de Natal, das 19h do dia 24 até às 9h do dia 25. O das Caldas da Rainha fecha entre as 8h desta sexta-feira e as 8h do dia 26, e o de Abrantes não funciona entre as 8h do dia 24 e as 8 h do dia de Natal.

Já os blocos de partos dos hospitais de Vila Franca de Xira e de Setúbal estarão encerrados entre as 8h de dia 23 e as 08h de 26.

Em Lisboa, o do hospital de São Francisco Xavier fecha entre as 20h de sexta-feira e as 8h do dia 26, à semelhança do do Amadora-Sintra.

No Alentejo, o bloco de partos do Hospital de Beja encerra entre as 8h do dia 25 e as 8 h do dia seguinte.

Passagem de ano e primeiro trimestre de 2023

Mas a direcção executiva do SNS também já definiu o esquema de funcionamento para o período da passagem de ano e para o primeiro trimestre de 2023 na região de Lisboa e Vale do Tejo.​

Cinco das seis urgências de ginecologia e obstetrícia da Grande Lisboa – as dos hospitais de Santa Maria, de São Francisco Xavier, de Amadora-Sintra , de Vila Franca de Xira e a Maternidade Alfredo da Costa - funcionam de forma normal entre 30 de Dezembro e 2 de Janeiro. Neste período, encerra apenas a urgência de ginecologia e obstetrícia do hospital de Loures, entre as 20h do dia 30 e as 08h de 2 de Janeiro.

Entre as 8h e as 20 h de 30 de Dezembro, Loures assume o "nível 1 do plano de contingência", o que significa que está encerrado para o exterior e não admite novas parturientes, mas mantém o apoio a parturientes já internadas, cesarianas e induções de trabalho de parto, além de episódios de urgência de ginecologia, e "assume o nível 3" entre as 20h de 30 de Dezembro e as 8h de 2 de Janeiro - o bloco de partos e o serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia estão encerrados, mantendo-se apenas o apoio aos internamentos e à urgência geral.

Durante o primeiro trimestre de 2023, num plano que avança a partir de 6 de Janeiro, as urgências de ginecologia e obstetrícia do hospital de Santa Maria e da Maternidade Alfredo da Costa mantêm-se a funcionar de forma normal e ininterrupta, enquanto a do hospital de São Francisco Xavier vai "alternar o acesso" com o Amadora-Sintra, estando um sempre aberto e o outro a funcionar apenas nos níveis 1 e 3. O sistema inverte-se no fim-de-semana seguinte. O mesmo esquema está previsto para os hospitais de Loures e o de Vila Franca de Xira.

Na margem Sul do Tejo, Setúbal e Montijo também fecham de forma alternada e os três hospitais - Setúbal, Almada e Barreiro - vão partilhar recursos de maneira a que pelo menos dois estejam abertos no Natal e no final do ano.

Já no eixo geográfico que inclui os hospitais das Caldas da Rainha, de Abrantes e de Santarém, há partilha de recursos de forma a garantir o acesso a pelo menos uma urgência de ginecologia e obstetrícia na sua área de influência. O esquema repete-se no primeiro trimestre de 2023.

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