Duas semanas noutra cidade — sem streaming (VII)
A dança dos corpos em Tsai Ming-liang e em Marco Berger, a ternura como política em Annie Colère, de Blandine Lenoir, e o melhor Ulrich Seidl.
Tsai Ming-liang está de novo entre nós. A frase não é para ser massajada até dela jorrar uma qualquer ressurreição. As personagens do realizador malaio continuam incapazes de dizerem ao que vêm. A ficção mantém-se descarnada. É simples, tão só: Tsai está aí, regressou. Arriscando de outra maneira: voltou a ser promessa.