Não é inédito e já ocorreu noutras situações, particularmente em casos de companhias que cessaram operações de repente. Mas, desta feita, o lançamento de um lote das chamadas rescue fares chega via Ryanair e tem como alvo os passageiros da TAP para, como anuncia a low cost, “acomodar os 50 mil cidadãos/visitantes” que “ficaram retidos pelos cancelamentos em massa” da empresa portuguesa.
Nos finais de Novembro, a TAP, de facto, anunciou o cancelamento de 360 voos nos dias da greve dos tripulantes em Dezembro. A transportadora aérea realçava que a medida “terá um grande custo” mas que só assim é possível “mitigar os inconvenientes causados aos clientes”. Segundo a presidente da companhia, Christine Ourmières-Widener, então citada pela Lusa, o número de passageiros afectados deveria rondar os 50 mil passageiros. Já a perda de receitas ascenderá, calcula a empresa, a oito milhões de euros.
Em comunicado lançado hoje, a Ryanair publicita as suas “tarifas de resgate” para os passageiros “retidos” por estes “cancelamentos em massa” (expressão da empresa irlandesa) nos dias 8 e 9 deste mês.
“Os cidadãos/visitantes portugueses que reservaram para voar nos voos agora cancelados da TAP podem viajar num dos voos fiáveis e de baixa tarifa da Ryanair”, promove-se no documento. Aqui, incluem-se rotas que a low cost anuncia como “a partir de apenas 49,99 euros”.
Entre as rotas dadas “como exemplo”, incluem-se destinos de/para Lisboa: Londres, Bruxelas, Dublin, Veneza, Marselha, Funchal e Ponta Delgada. De/para Porto: Londres, Funchal, Luxemburgo.
