Tudo o que ouço é coração

Fico doente sempre que ouço a conversa das “mães guerreiras”. Sangram-me os tímpanos com a positividade doentia que nos olha e afirma que “é por seres tão forte que foste escolhida para esta missão”.

E um dia, quando a gente menos espera, a pergunta chega. Não há avisos prévios, não há preparação que nos valha, não há coração que aguente. E não importa quão resilientes acreditemos ser. Aquela pergunta, no segundo em que chega, rasga-nos até a alma que duvidamos ter.

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