Não se deixe seduzir pelo crédito para fazer compras e viagens festivas

Para um Natal sem sobressaltos, a Deco divulga, durante este mês, dicas de poupança para uma época festiva sustentável, mitigando os efeitos da inflação, e para entrar em 2023 com saldo positivo.

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Perceber o produto financeiro a que recorremos é fundamental para não ter surpresas Freepik

A magia do Natal passa muito pelos sonhos que a publicidade nos pretende vender nesta época do ano. Muitos de nós já imaginámos como seria passar o Natal na Lapónia, nas praias quentes da Austrália ou ainda usufruir de um Natal muito bem recheado. O mesmo acontece com determinados produtos que estão claramente fora dos valores do nosso orçamento para compras correntes, mas em que não conseguimos deixar de pensar….

Claro que fazer planos é muito animador e até potenciador de reorganização do orçamento familiar. Apenas se pretende evitar o embarcar em aventuras pouco conscientes e que possam pôr em risco as finanças pessoais. Nunca é aconselhável consumir para além da realidade da nossa carteira.

Assim, deverá ponderar se o recurso ao crédito será uma boa opção para satisfazer os desejos da família. O crédito pode ser uma boa ferramenta de gestão para antecipar a aquisição de bens e serviços, que, de outra maneira, dificilmente poderiam ser obtidos. No entanto, o recurso ao crédito deverá ser sempre informado e esclarecido.

Perceber o produto financeiro a que recorremos é fundamental para que se utilize o crédito sem surpresas adicionais. O consumidor ou o agregado familiar deve estar ciente de que o pagamento em prestações sem juros não é só dividir o preço pelo número de meses. Deve estar informado sobre os outros encargos que serão pagos, sobre o facto de alguns cartões terem um prazo para reembolso sem penalização ou ainda acerca do recurso ao cartão de crédito com a opção de pagamento da totalidade do montante sem cobrança de juros. Portanto, o consumidor precisa de recolher toda a informação sobre as diferentes modalidades de crédito e sobre a sua utilização, devendo procurar esclarecimentos junto das instituições de crédito.

Em caso de dúvida, aconselhamos o consumidor a escolher a modalidade de reembolso que permita o pagamento mínimo de juros e a maior amortização da dívida. Regra geral, quanto mais depressa pagar, menos oneroso fica o crédito.

Caso não encontre outra solução além do recurso ao crédito pessoal, faça várias simulações e tente perceber qual a instituição que lhe oferece a TAEG (taxa anual de efectiva global) mais baixa, pois quanto mais baixo for este indicador, mais barato ficará o crédito e isto poderá fazer toda a diferença.

A Deco acredita que, apesar das dificuldades financeiras que enfrentamos, com um bom planeamento e gestão cuidada do nosso orçamento ainda é possível viver esta quadra alegremente. Um bom planeamento permitirá, quase sempre, evitar o recurso ao crédito para estes consumos festivos. Podemos inserir atempadamente no nosso orçamento uma verba destinada à realização destas despesas, estimando quanto podemos pôr de lado cada mês e sabendo quanto tempo demorará para alcançar o valor necessário. Pode não ser imediata a realização do nosso sonho, mas seguramente não se transformará num pesadelo.

Consulte o orçamento de Natal da Deco.

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Os textos são da responsabilidade da Deco, nesta parceria com o PÚBLICO.

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