Marrocos apura-se para os “oitavos” com estilo

A selecção africana termina em primeiro no Grupo F, ficando à frente de Croácia e Bélgica, e passa à fase a eliminar do Mundial 2022, repetindo o feito de 1986.

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os marroquinos festejaram o apuramento para os "oitavos" do Mundial 2022 EPA/Noushad Thekkayil

Marrocos venceu nesta quinta-feira o Canadá por 2-1 e, graças ao empate a zero entre Croácia e Bélgica no outro jogo do Grupo F, apurou-se para os oitavos-de-final do Mundial 2022 no primeiro lugar do grupo.

Contra o Canadá, a selecção marroquina beneficiou de uma oferta do guarda-redes canadiano logo aos 4’. Steven Vitória tentou atrasar a bola para o seu guarda-redes, o passe saiu curto, Borjan tentou sair a jogar mas perdeu a bola para Ziyech, que só teve de rematar para a baliza deserta.

Frente a uma selecção canadiana já eliminada e com um início de jogo para esquecer, um lançamento longo de Hakimi aos 23’ foi bem recebido por En-Nesyri que, entre Miller e Steven Vitória, ganhou na velocidade e bateu novamente Borjan, dilatando para 2-0 a vantagem de Marrocos.

A precisar apenas de um empate para se qualificar, a selecção africana passou a gerir a vantagem e praticamente abdicou de atacar no resto do encontro.

Aproveitaram os canadianos para limpar um pouco a imagem que deixam neste Mundial. E ainda antes do intervalo chegaram ao golo. Um cruzamento rasteiro de Adekugbe fez a bola desviar em Aguerd, traindo o guarda-redes Bounou.​

Na segunda parte, Marrocos assumiu por completo a defesa da vantagem mínima e foi controlando o jogo. Umas vezes de forma mais confortável, outras de um modo mais aflita, como aos 72’ quando Hutchinson cabeceou à trave, com a bola a cair junto à linha de golo mas sem entrar na totalidade. Na recarga, Johnston atirou por cima, naquela que foi a melhor e, na verdade, única ocasião de golo do Canadá no segundo tempo.

Segue em frente Marrocos, sem qualquer derrota no Grupo F e com apenas um golo sofrido, enquanto o Canadá tem ainda muito para melhorar se quiser fazer melhor figura daqui a quatro anos, quando será um dos países anfitriões do próximo Mundial de futebol.

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