Atraso de pagamentos nas USF “não se repetirá”, garante ministro
Enfermeiros e secretários clínicos das USF do Norte só estão a receber metade dos incentivos. Dívida a equipas das unidades de nova geração ascende a 2,5 milhões de euros.
O ministro da Saúde disse esta segunda-feira que o atraso no pagamento a enfermeiros das unidades de saúde familiar (USF) na Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) “não se repetirá” e ficará resolvido “até ao final do ano”.
Em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, onde presidiu à inauguração do Serviço Farmacêutico do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), Manuel Pizarro reagiu à notícia publicada esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias de que a ARS-Norte deve milhões de euros a enfermeiros e assistentes.
“Esse problema vai ser resolvido nas próximas semanas e vamos perceber o que aconteceu para que esses atrasos tenham ocorrido e vamos corrigir no próximo ano de 2023. Não se repetirá”, disse Manuel Pizarro.
De acordo com o jornal diário, “centenas de enfermeiros e de secretários clínicos das USF modelo B” aguardam por pagamentos, estando “desde Janeiro, a receber mensalmente apenas metade dos incentivos a que têm direito pelo desempenho de 2021”.
“O problema do atraso não devia ter ocorrido, temos de perceber porque é que aconteceu e temos de corrigir no próximo ano. A boa notícia é que falta menos de um mês para o final do ano. O problema está mesmo a ser resolvido”, garantiu o ministro da Saúde.
Também em Gaia, à margem da inauguração e enquanto respondia a perguntas dos jornalistas, Manuel Pizarro revelou que “o plano de inverno será divulgado na próxima quarta-feira”.