MotoGP: Miguel Oliveira parte de 14.º para o GP da Comunidade Valenciana

Título de campeão mundial decise-se na última corrida da temporada, com o italiano Francesco Bagnaia na iminência de suceder ao francês Fabio Quartararo.

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Miguel Oliveira foi 16.º na qualificação EPA/BIEL ALINO
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O campeão mundial Fabio Quartararo e o líder do campeonato Francesco Bagnaia são os únicos a poderem vencer em 2022 EPA/Biel Alino

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) vai partir do 14.º lugar para o Grande Prémio da Comunidade Valenciana de MotoGP, 20.ª e última prova da temporada, que se disputa este domingo, em Valência, Espanha.

Oliveira, que tinha sido o sexto mais rápido no conjunto das três sessões de treinos livres de sexta-feira, esteve menos feliz este sábado, ficando-se pelo 13.º posto. Na primeira sessão de qualificação foi o quarto mais rápido (1m30,236s).

Numa prova que vai decidir o campeão mundial, o espanhol Jorge Martin da Ducati (1m29,621s) conquistou a pole-position pela segunda vez seguida, à frente do compatriota Marc Márquez (Honda) e do australiano Jack Miller (Ducati).

Quanto aos pilotos que lutam pelo título mundial, o francês Fabio Quartararo (Yamaha) partirá do quarto lugar, enquanto o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) arranca do oitavo, numa corrida em que precisa apenas de somar dois pontos para se sagrar campeão mundial.

Já o piloto luso mostrou-se desolado, sobretudo porque o resultado da qualificação seguiu-se ao melhor tempo conseguido na quarta sessão de treinos livres, onde os pilotos testam o ritmo de corrida.

“Fiquei desapontado. Quando se faz um quarto treino livre com o melhor ritmo de corrida e depois se fica curto na qualificação é sempre frustrante. Mas esta temporada tem sido assim”, começou por dizer o piloto natural de Almada.

Miguel Oliveira está “ansioso” pela corrida, onde acredita que “o arranque e as duas primeiras voltas” serão determinantes para o desfecho, sendo “um pouco inútil sair com grande ritmo de 14.º”.

“Consegui o ritmo no FP4 sem ninguém à frente. Quando isso acontece, as coisas correm sempre bem. Com os cones de ar e o sobreaquecimento dos pneus, tenho sempre um pouco mais de dificuldade. Mas vou procurar maximizar os meus recursos para que possa terminar a corrida numa boa posição”, disse o piloto luso.

Miguel Oliveira explicou que a qualificação foi um pouco o resumo da época.

“Faltam-me as coisas certas no momento certo, como tem acontecido várias vezes ao longo desta temporada. Temos bastante potencial, mas falta sempre qualquer coisa numa volta. Não tenho muito mais a dizer”, lamentou, garantindo estar “de consciência tranquila”.

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