Haaland empurrou City para a liderança

Noruguês marcou na compensação o golo do triunfo dos “citizens” sobre o Fulham de Marco Silva. Cancelo foi expulso após provocar um penálti ainda na primeira parte.

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Haaland saltou do banco para dar o triunfo ao City Reuters/LEE SMITH

São raros os dias em que o Manchester City não goleia, bem mais raros são os dias em que não ganha. A equipa de Guardiola esteve neste sábado perto de um desses dias, mas acabou por triunfar (2-1) frente ao Fulham de Marco Silva em jogo a contar para a 13.ª jornada da Premier League inglesa.

Com esta difícil vitória, o City chegou ao primeiro lugar, agora com 32 pontos, mais um que o Arsenal, que defronta neste domingo o Chelsea. Já o Fulham mantém os 19 pontos, no oitavo lugar.

Num embate que tinha vários portugueses dos dois lados (Bernardo e Cancelo no City, Palhinha e Marco Silva no Fulham), foi a equipa da casa a chegar cedo à vantagem, com Alvarez a fazer o 1-0 aos 17’ - mais um golo do argentino que vai aproveitando bem as oportunidades quando Haaland não joga (estava no banco).

Tudo parecia encaminhar-se para uma tarde tranquila dos homens de Guardiola, mas o perfil do jogo alterou-se aos 26’, quando João Cancelo derrubou na sua área Wilson. O internacional português insistiu que tinha sido carga de ombro, mas foi um derrube claro e à margem da lei, valendo-lhe ainda o cartão vermelho. Na conversão do castigo, foi Andreas Pereira a fazer o empate.

Mesmo a jogar com mais um, Marco Silva manteve a sua abordagem bastante cautelosa, com um plano mais reactivo do que pró-activo. E foi o City a procurar o golo. Ainda festejou um golo do inevitável Haaland aos 74’, mas o norueguês estava adiantado no momento em que cabeceou para a baliza do Fulham.

O visitante londrino quase conseguiu levar o empate até ao final, mas, já no tempo de compensação, Robinson fez falta para penálti sobre De Bruyne e, da marca dos 11 metros, foi Haaland a fazer o 2-1. O remate não era indefensável e Leno quase lá chegou, mas a bola acabou por entrar, naquele que foi o 18.º golo do noruguês em apenas 13 jogos da Premier League (23.º em todas as competições).

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