Roberto Baião supera elite das GTWS no downhill

O corredor de português bateu a concorrência no prémio para segmento de descida da segunda etapa da prova promovida pela Salomon International Trail Running que está a ser disputada na Madeira.

Rémi Bonnet a cortar a meta no Machico
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Rémi Bonnet a cortar a meta no Machico Jordi Saragossa
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A nível geral, na classificação masculina, o domínio tem sido absoluto pelo suíço Rémi Bonnet, o principal candidato à vitória da grande final das Golden Trail World Series, mas a segunda etapa da competição promovida pela Salomon Running teve um português a conseguir intrometer-se entre a elite dos trail runners mundiais: Roberto Baião venceu o prémio para o mais rápido no segmento downhill do percurso que teve partida e chegada no Machico.

Após um primeiro dia que contou com uma etapa de 23.6 quilómetros (desnível positivo de 1.687 metros) com largada e meta na freguesia do Seixal, na costa norte do arquipélago, alguns dos melhores corredores de trail do mundo tiveram no segundo percurso trilhos mais técnicos e exigentes.

Com subidas e descidas constates, e condições climatéricas bem diferentes da véspera – frio e muita chuva no primeiro dia; calor e vento no segundo -, na prova masculina o suíço confirmou que, para já, não tem concorrência.

Se na etapa inaugural o helvético tinha cruzado a meta no Seixal com cerca de 30 segundos de vantagem sobre Elhousine Elazzaoui, no segundo percurso o marroquino ainda tentou voltar a acompanhar Bonnet na primeira metade da prova, mas quebrou fisicamente e terminou na 26.ª posição, a 51m46s do primeiro classificado.

Assim, a principal concorrência para Bonnet veio do inglês Thomas Roach, que está a competir na categoria Open em representação da Áustria, país onde vive há 10 anos. Roach chegou ao Machico 9m20s depois do suíço e com 44 segundos de vantagem sobre o polaco Bart Przedwojewski, que, tal como Bonnet, representa Team Salomon.

Para além de Rémi Bonnet, um dos atletas em destaque na etapa foi Roberto Baião. Para além de ter sido o melhor português (28.º lugar), Baião surpreendeu pelo tempo alcançado no segmento downhill: cumpriu a distância de um quilómetro (280m desnível negativo) em 3m59s, superando o norueguês Anders Kjaerevik, que tinha vencido na véspera e era apontado como o favorito. Realce também para Américo Caldeira, que foi o quarto mais rápido no mesmo segmento.

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Roberto Baião foi o mais rápido no segmento downhill João M. Faria

Na geral, para além do 28.º lugar de Roberto Baião, Portugal conseguiu meter mais um atleta próximo do top-30: Luís Fernandes concluiu o percurso na 32.ª posição.

Na prova feminina, a incerteza tem sido maior na luta pela liderança. Na primeira etapa, a norte-americana Allie McLaughlin surpreendeu e foi a mais rápida com quase três minutos de vantagem sobre a neerlandesa Nienke Brinkman.

Porém, por opção, McLaughlin optou por não competir no segundo dia, resguardando-se para o resto da prova, e, no percurso que percorreu alguns dos trilhos do concelho do Machico, Brinkman não deixou escapar a oportunidade de garantir a vitória, superiorizando-se a outra norte-americana: Bailey Kowalczyk. Na terceira posição, ficou a francesa Julie Roux.

Entre as portuguesas, a primeira foi Fátima Amoínha (36.ª), seguida por Sónia Silva (46.ª) e Raquel Vasconcelos (47.ª).

Nesta sexta-feira, o palco do GTWS 2022 será a Ponta de São Lourenço, onde, da parte da tarde, haverá um “time trail”: A partida será dada na ordem inversa da classificação geral após as duas primeiras etapas e os atletas terão pela frente a distância mais curta da competição (5.76 quilómetros).

Já no fim-de-semana, a quarta etapa levará os trail runners para o “coração” da Madeira, com os 26,2 quilómetros (1940m desnível positivo) a terem como ponto de partida e de meta a emblemática freguesia de Curral das Freiras.

Finalmente, no domingo, a quinta e última etapa levará, ao longo de 30,5 quilómetros, os atletas por um percurso que terá uma passagem por um dos pontos mais altos da ilha (Pico do Areeiro) e chegada no centro do Funchal.

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