Estamos cada vez mais perto de saber que paleta usou Nuno Gonçalves nos Painéis de S. Vicente

Equipa belga juntou-se aos muitos historiadores, conservadores-restauradores, químicos e outros especialistas que têm vindo a passar pelo museu de Arte Antiga para participar nos trabalhos de estudo e requalificação da mais importante das pinturas antigas portuguesas. 

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Anastasia Rousaki ajusta o braço articulado de um pequeno aparelho, aproximado a sonda que transporta na ponta um laser tanto quanto possível do Painel dos Frades. Quando já não há qualquer ajuste a fazer, é chegada a vez de as colegas que estão atrás de si, ao computador – Eva Vermeersch e Sylvia Lycke – intervirem.

“Tentamos focar a superfície, inicialmente de forma aproximada. Depois fixamos o braço e vemos se está tudo bem. Em seguida, começamos a microposicionar a sonda de frente para a pintura e recolhemos o sinal”, explica Rousaki, investigadora da Universidade de Gante, na Bélgica, tal como as técnicas que a acompanham. “A interpretação de tudo o que recolhemos aqui [aponta para o painel e para os dois computadores sobre a mesa] é feita mais tarde no laboratório, quando analisamos meticulosamente todos os dados. É no laboratório que o sinal de transforma na informação que, depois, será partilhada pelos técnicos das mais variadas especialidades que trabalham neste projecto de conservação.”

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