Deus não faz acepção de pessoas

Ainda fazemos e representamos a Deus como se também Ele tivesse preferências de etnias, povos, países, continentes e pessoas.

1. Na crónica do Domingo passado, referi uma das mais recentes obras do fecundo teólogo checo, Tomáš Halík, com o título A tarde do cristianismo. O tempo da transformação [1]. O autor confessa que recebeu a inspiração para este título da metáfora escolhida por Carl Gustav Jung, fundador da psicologia analítica, para descrever a dinâmica de uma vida humana individual, no curso de um dia: manhã, meio-dia e tarde. Procurou aplicar, com algumas inflexões, esta metáfora à história do Cristianismo. Embora a República Checa seja considerada a mais secularizada da Europa, observa que “a secularização não foi afinal o fim da história da religião; não foi, como imaginavam os ideólogos do secularismo, a vitória da luz da razão sobre as trevas da religião. Pelo contrário, foi uma transformação da religião e um passo mais no caminho para uma fé mais madura. Uma das tarefas deste livro é encorajar-nos a aproveitar ao máximo essa oportunidade” [2].

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