O motociclista Armindo Neves morreu esta quarta-feira enquanto participava na 14.º edição da Africa Eco Race, em Marrocos, confirma a organização da corrida. O piloto, de 51 anos, terá morrido depois de uma queda já no final da segunda etapa da corrida.

Num comentário gravado sobre a etapa e disponível numa página oficial da competição, responsáveis pela organização dizem que o piloto foi prontamente assistido, com dois helicópteros e quatro médicos no local, mas não resistiu aos ferimentos.

A Federação de Motociclismo de Portugal (FMP) também já confirmou que o português morreu no decurso da segunda etapa da África Eco Race, que liga o Mónaco a Dakar, no Senegal. “O que se sabe é que sofreu uma queda, no final da segunda etapa, e não resistiu aos ferimentos”, disse à Lusa Manuel Marinheiro, presidente da FMP.

Armindo Neves era natural de Avis (Portalegre), mas residia em Santiago do Cacém (Setúbal), onde era empresário. Corria em todo-o-terreno desde 1989, tendo sido campeão nacional de veteranos em motociclismo em 2019.

Esta era a primeira participação na prova africana, que vai na 14.ª edição, e surgiu como alternativa ao rali Dakar de todo-o-terreno, quando a mítica maratona abandonou África para a América do Sul, na sequência de ameaças terroristas que levaram ao cancelamento do Lisboa-Dakar de 2008.

O África Eco Race tem 12 etapas e termina a 30 de Outubro, no Lago Rosa, em Dakar.

Armindo Neves é o segundo piloto português a morrer numa prova de todo-o-terreno, depois de Paulo Gonçalves ter morrido na sequência de uma queda sofrida na sétima etapa do rali Dakar, em 2020.

Notícia actualizada às 9h45 com novas informações