Os próximos quatro anos são “a última oportunidade” para “salvar o SNS”

O secretário de Estado em cinco governos socialistas defende que é preciso “fechar serviços de urgência” e aumentar os salários dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde, que “estão muito degradados”.

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Francisco Ramos é professor associado convidado na Escola Nacional de Saúde Pública Rui Gaudencio

“É indispensável que o Governo e o ministro Manuel Pizarro façam as reformas e as adaptações de que o Serviço Nacional de Saúde [SNS] precisa para se modernizar”, advoga Francisco Ramos, que foi secretário de Estado em cinco executivos socialistas e actualmente é professor na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP). Coordenador do livro Acção em Políticas de Saúde (Almedina) – em que protagonistas e especialistas em diversas áreas passam em revista os últimos 20 anos no sector –, Francisco Ramos defende que se retome o modelo das parcerias público-privadas (PPP) na saúde e que se completem reformas que ficaram a meio, como a dos cuidados de saúde primários. O economista diz ainda que Portugal precisa de “uma Entidade Reguladora da Saúde bastante mais activa”.

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