FC Porto mantém tradição em Portimão antes da recepção ao Benfica

Otávio regressou ao onze para abrir o caminho a um triunfo sem sobressaltos, selado com a marca de Pepê.

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Taremi fez nova assistência para o golo de Pepê EPA/LUIS FORRA

O FC Porto venceu, este sábado, por 0-2, na deslocação a Portimão, em partida da 9.ª jornada da I Liga que antecede a visita do Benfica ao Dragão, onde será discutida a liderança do campeonato.

Os portistas mantiveram a tradição frente aos algarvios e decidiram o encontro com golos de Otávio (22') e Pepê (52').

Com a ausência de Pepe, lesionado, o FC Porto apresentou-se com uma linha defensiva inédita, onde regressaram Rodrigo Conceição e Fábio Cardoso, mantendo-se Carmo e Wendell.

Mas a maior novidade foi a inclusão, de início, de Otávio. Sérgio Conceição não confiava no histórico de incontáveis vitórias nos duelos com o Portimonense, mas também não estava disposto a permitir que os algarvios ganhassem confiança ou ascendente na partida.

A pressão exercida pelos “dragões” escalava e Nakamura começava a mostrar-se na baliza da casa. Apesar das acções do japonês, escudado por uma linha de quatro defesas, a sorte do jogo estava prestes a mudar.

O FC Porto chegaria, de resto, ao golo na sequência de uma boa sequência de tentativas, com destaque para um remate de Uribe, forçando o Portimonense a ceder após insistência do ataque portista, de que resultou o remate de um Otávio de regresso à titularidade e aos golos.

A formação algarvia respondeu praticamente de imediato, por Rui Gomes – que devia ter sido expulso instantes antes – num remate cruzado a sair ao lado da baliza de Diogo Costa.

Mas esse lance seria a excepção, já que coube ao FC Porto a maior dose de lances de perigo, com Taremi a obrigar Nakamura a novo momento de inspiração depois de Evanilson ter ameaçado ampliar a vantagem dos “azuis e brancos”.

Não aconteceu na primeira parte, mas foi inevitável no recomeço, com Pepê a colocar a bola nas redes, em jeito, depois um lance de indecisões e erros do Portimonense, que se viu com dois golos de desvantagem e sem soluções para contrariar a cada vez maior dimensão ofensiva do adversário.

Com cerca de meia hora para evitar nova derrota na Liga, Paulo Sérgio procurava alternativas no banco, embora só Nakamura continuasse a fazer a diferença, negando o bis a Otávio.

O momento mais complicado para os visitantes surgiu apenas a 14 minutos dos 90, com o remate de Yago a ser devolvido pela barra da baliza. O avançado brasileiro voltou a falhar o alvo uns minutos depois, ilustrando o desacerto dos locais.

Esse seria o canto do cisne, com o FC Porto a manter o domínio do jogo e a garantir mais um triunfo na Liga, com Nakamura e evitar um desfecho mais duro e o VAR a negar um penálti a favor do FC Porto já em período de compensação.

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