Elefantes e zebras continuam a morrer de sede no Quénia

A seca prolongada no Quénia está a provocar a morte de animais de grande porte, incluindo espécies ameaçadas de extinção, como a zebra-de-grevy.

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Carcaça de elefante no Quénia Baz Ratner/Reuters
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Carcaça de uma zebra-de-grevy no Quénia Baz Ratner/Reuters

A seca prolongada no Quénia continua a provocar a morte de animais de grande porte, incluindo espécies em perigo de extinção. No dia 20 de Setembro, o fotógrafo Baz Ratner visitou o Parque Nacional de Samburu e encontrou uma carcaça de uma zebra-de-grevy (Equus grevyi), que morreu de sede numa reserva ecológica onde deveria estar protegida. Esta espécie está classificada como ameaçada de extinção na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN)​.

Dois dias depois, o repórter esteve na Reserva Nacional Shaba, em Isiolo, e registou uma imagem igualmente desoladora: o cadáver ressequido de um gigantesco elefante. De acordo com as autoridades quenianas, a seca hidrológica está a matar vinte vezes mais elefantes do que a própria caça furtiva.

O país enfrenta a pior seca das últimas quatro décadas, sendo que desde o ano passado há relatos e imagens de animais mortos devido à escassez de água. O evento climático extremo também afecta a agricultura e a subsistência das populações.

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