Mais 33 Revoluções, entre um César e um certo Guevara

Do cubano Canek Guevara, neto libertário do “Che”, ao brasileiro Chico César, dois exemplos de escritas nascidas de deambulações pelo mundo, à velocidade de um disco.

Na semana passada, a propósito do IV Encontro da Canção de Protesto em Grândola, falou-se aqui do livro 33 Revolutions per Minute, do britânico Dorian Lynskey. Sucede que existe um outro livro que também tem por título 33 Revoluções, título esse graficamente assente sobre um disco de vinil tendo ao centro uma bandeira de Cuba e, no topo, um nome familiar: Guevara. Não se trata de Ernesto Guevara, o “Che”, mas sim de Canek Sánchez Guevara, seu neto, filho da primogénita de “Che”, Hilda, que morreu em 1995 com a mesma idade do pai quando foi morto na Bolívia, 39 anos. O livro, editado em Portugal em 2017 pela Ponto de Fuga, com introdução, tradução e notas do jornalista e crítico musical Viriato Teles, é um raro testemunho escrito de alguém que para a esmagadora maioria continua absolutamente desconhecido.

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