Khachanov deixou Kyrgios devastado no Open dos EUA

Na variante feminina Caroline Garcia foi a surpresa nos quartos-de-final.

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Nick Kyrgios Reuters/MIKE SEGAR

Nick Kyrgios veio para o US Open com as expectativas muito altas, embora nunca tivesse passado da terceira ronda no major nova-iorquino. Mas a recente presença na final de Wimbledon abriu-lhe novas perspectivas e foi um Kyrgios mais profissional que acalentou esperanças em conquistar um torneio do Grand Slam, até esbarrar em Karen Khachanov, apesar de ter assinado 75 winners. O russo revelou-se intransponível e vai estrear-se numa meia-final de um major, defrontando Casper Ruud.

“Jogámos durante quase quatro horas. Acho que é a única forma de vencer o Nick”, afirmou Khachanov (31.º no ranking), após ganhar, por 7-5, 4-6, 7-5, 6-7 (4/7) e 6-4.

O russo de 26 anos assinou 30 ases (menos um que Kyrgios) e anulou sete de nove break-points. “É um guerreiro e talvez o melhor servidor que defrontei neste torneio, pela forma onde conseguia colocar a bola sob pressão”, confirmou o australiano, sem esconder a desilusão: “Obviamente que estou devastado, sinto que desiludi.”

Também estreante em meias-finais de majors é Caroline Garcia (17.ª), cujo ténis ofensivo fez mais uma vítima: Coco Gauff (12.ª). A francesa venceu, por 6-3, 6-4, somou a 13.ª vitória consecutiva e vai discutir um lugar na final com Ons Jabeur (5.ª).

Menos possante, mas mais versátil, a tunisina derrotou, por 6-4, 7-6 (7/4), a australiana Ajla Tomljanovic (46.ª), uma das jogadoras em foco neste US Open, ao eliminar Serena Williams.

Aryna Sabalenka (6.ª) repete a meia-final de 2021, após derrotar a checa Karolina Pliskova (22.ª), por 6-1, 7-6 (7/4). A adversária da bielorrussa sairá do duelo entre a única da quarto-finalistas que já ganhou um Grand Slam, Iga Swiatek (1.ª), e Jessica Pegula (8.ª).

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