Celibato na Igreja Católica: união conjugal vs união hipostática

Se a imagem de Deus no ser humano é reduzida à conjugalidade fecunda, no modelo da família, falta então ao sacerdote secular a correspondente alteridade.

Desde que a Igreja Católica começou a proclamar com maior ênfase que Deus é amor na sua essência, adensaram-se as questões sobre a razão de ser do celibato exigido aos sacerdotes seculares, aos religiosos e demais consagrados. O pano de fundo parece ser tecido pela Primeira Carta de S. João, que diz o seguinte: “Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele” (4, 16). Contudo, é em finais dos anos 80, prolongando-se pelos 90, que começaram a surgir interpretações do longo ciclo de catequeses de João Paulo II sobre a «teologia do corpo» (1979-1984).

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