PÚBLICO aumentou circulação em 10% e continua a ser líder nas assinaturas digitais dos diários

A circulação total paga do PÚBLICO passou de 51.722 exemplares para 56.961, um aumento de 10% impulsionado pelas assinaturas digitais, que continuam a mostrar uma tendência crescente. Mercado de vendas em banca perdeu 12,1%, enquanto o mercado digital teve um aumento de 12,7%.

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PÚBLICO continua a ser o jornal diário mais vendido no digital Miguel Manso

As assinaturas digitais do PÚBLICO continuaram a registar um crescimento positivo no primeiro semestre deste ano, permitindo um aumento de 10% na circulação total paga do diário. A circulação total passou de 51.722 exemplares para 56.961, segundo os dados divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens e Circulação (APCT). Na generalidade, o mercado de vendas em banca perdeu 12,1%, enquanto o mercado digital teve um aumento de 12,7%.

O PÚBLICO, que apenas no primeiro semestre de 2020 tinha ultrapassado o Jornal de Notícias (JN) na circulação total paga (soma das vendas em banca e das vendas digitais), graças ao aumento das assinaturas digitais, reforçou essa vantagem nos primeiros seis meses deste ano, ao atingir mais do dobro do valor da circulação total paga do JN, sendo esta de 26.995 e a do PÚBLICO de 56.961.

Mas enquanto o JN teve em Janeiro deste ano a sua maior fatia de ganhos na circulação impressa com mais de 24 mil exemplares vendidos, o PÚBLICO contou nesse mesmo mês com mais de 40 mil assinaturas digitais, mas teve pouco mais de 11.500 exemplares na circulação impressa paga.

O diário foi o meio de comunicação que, de longe, mais cresceu na circulação paga (mais 5239 exemplares), seguido do Jornal de Negócios (de 8209 para 8731 exemplares) e do Jornal de Notícias (de 26.922 para 26.995 exemplares, uma variação de 0,3%).

O Correio da Manhã viu a sua circulação total paga (soma das vendas em banca e das vendas online) passar de 53.917 para 47.401 (menos 12,1%) e foi o diário com a perda mais significativa, perdendo um total de 6516 exemplares. O Diário de Notícias vendeu menos 1133 exemplares, passando de um total de 4907 para um total de 3774 exemplares vendidos (uma variação de 23,1%).

Nos semanários, o Expresso perdeu 10.571 exemplares, menos 10% em relação ao período homólogo, continuando, ainda assim, a ser o jornal generalista com maior circulação. A Visão perdeu 4217 exemplares, menos 14,2% em relação ao período homólogo. A Sábado perdeu 369 exemplares, passando de 27.401 para 27.032.

Como se esperava, dada a tendência decrescente que se tem vindo a registar nos últimos anos, a quebra em banca foi geral. A seguir ao Jornal de Negócios (que perdeu 144 exemplares), o PÚBLICO foi o que menos perdeu em comparação com o primeiro semestre do ano passado: vendeu apenas menos 505 (4,8%), contabilizando agora uma média de 9995 vendas em banca por dia.

No geral, o mercado teve uma quebra de vendas. Perdeu 10.231 exemplares por dia, uma queda de 12,1% em relação ao período homólogo. No caso do Correio da Manhã, que continua a liderar as vendas em banca, a descida foi de 13,7%, para 44.371. O Expresso vendeu menos 6717 exemplares (menos 12,3%) e no Jornal de Notícias a queda foi de 10%, passando o semanário a vender 47.780 exemplares e o diário 17.831.

Quanto às vendas digitais, o PÚBLICO continua a ser o jornal diário mais vendido. As assinaturas digitais do PÚBLICO cresceram 14,5%, assinalando agora uma circulação digital paga de 45.797. Esta subida consolida uma tendência que se vem verificando nos últimos anos.

Se considerarmos também os semanários, o Expresso ocupa o primeiro lugar nas vendas digitais, com uma circulação digital paga de 45.929, menos 6,5% do que o ano anterior, seguindo-se, com valores bastante mais reduzidos, o Jornal de Negócios (6977), a Sábado (6009), o Jornal de Notícias (4240) e Correio da Manhã (2870).

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