O PÚBLICO é o diário mais lido do país e o campeão das assinaturas digitais

O PÚBLICO registou uma circulação total paga de 58.738, em média, no primeiro trimestre deste ano, ultrapassando assim o Correio da Manhã. As suas assinaturas digitais continuam a mostrar uma tendência crescente, colocando-o pela primeira vez no topo das vendas digitais.

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O PÚBLICO comemorou este ano o seu 32.º aniversário Rui Gaudencio

Com a subida de 13% da sua circulação total paga verificada no primeiro trimestre deste ano, em relação ao período homólogo de 2021, o PÚBLICO ultrapassou o Correio da Manhã e tornou-se no diário mais lido do país. Também assumiu pela primeira vez o título de jornal mais vendido no digital, que até agora tem estado nas mãos do semanário Expresso.

Enquanto o Correio da Manhã viu a sua circulação total paga (soma das vendas em banca e das vendas online) passar de 55.965 para 52.197, o PÚBLICO assistiu à tendência oposta, crescendo de de 51.873 para 58.738, segundo os dados revelados nesta terça-feira pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens e Circulação (APCT).

O jornal Expresso continua, ainda assim, a ser o jornal generalista com maior circulação, tendo fechado os primeiros três meses do ano com uma média de 100.194, um número 11% inferior ao registado na última actualização.

Como se esperava, dada a tendência decrescente que se tem vindo a registar nos últimos anos, a quebra em banca foi relativamente geral. O PÚBLICO foi o que perdeu menos exemplares em comparação com o primeiro trimestre do ano passado: vendeu apenas menos 124 (1%), contabilizando agora uma média de 10.266 vendas em banca por dia.

No caso do Correio da Manhã, a descida foi de 9%, para 46.409, e nos casos do Expresso e do Jornal de Notícias foi de 10%, passando o semanário a vender 50.216 exemplares e o diário 18.545.

Apesar de também ter sofrido uma quebra nas edições impressas, este último, que se encontra atrás do PÚBLICO desde 2020 no que diz respeito à circulação total paga, foi o único destes quatro jornais generalistas que conseguiu atingir um saldo positivo de 4% na circulação impressa paga, o que inclui vendas em banca, vendas em bloco e assinaturas da edição em papel. O Expresso foi o que teve a maior queda, 11%. Já o Correio da Manhã caiu 8% e o PÚBLICO 2%.

Campeão no digital

Quanto às vendas digitais, o PÚBLICO assumiu pela primeira vez o título de jornal mais vendido no digital, um posto que até agora estava nas mãos do semanário da Impresa. As assinaturas digitais do PÚBLICO cresceram 17%, assinalando agora uma circulação digital paga de 45.648. Esta subida consolida uma tendência que se vem verificando nos últimos anos: em 2020 as assinaturas digitais aumentaram em 100% e, no ano passado, a subida da circulação digital paga foi de 63%, mais 46 pontos percentuais do que este ano.

O Expresso passou assim para o segundo lugar nas vendas digitais, com uma circulação digital paga de 44.053, menos 13% do que o ano anterior, seguindo-se o Correio da Manhã e o Jornal de Notícias com valores bastante mais reduzidos: 2834 e 4190, respectivamente.

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