Vidas seguintes entre Portugal, o Médio Oriente e a África Oriental

Investigador luso-israelita no Iscte relata, na primeira pessoa, como conseguiu obter a cidadania portuguesa ao abrigo da lei dos judeus sefarditas

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O investigador luso-israelita Yonatan N. Gez Helga Dickow

No mês de Maio de 2020, desloquei-me até ao consulado português em Estugarda, na Alemanha, para fazer um pedido de atribuição de um cartão de cidadão. Nervoso mas animado, tinha comigo o meu passaporte israelita, o meu “Anmeldung” (atestado de residência na Alemanha), e 23 euros. Por precaução, trazia também o meu certificado de nascimento da República Portuguesa, assinado pela Conservatória dos Registos Centrais de Lisboa. Pensei no simbolismo de me ser entregue uma cidadania com base num documento de nascimento, mas achei engraçado ter recebido esse documento oficial de um país que só visitei pela primeira vez nos meus 30 anos de idade.

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