Três pessoas soterradas em desabamento na Madeira. Uma pessoa retirada sem vida

As vítimas soterradas foram um casal e a filha, sendo a vítima mortal uma mulher com idade entre os 60 e os 70 anos que ficou totalmente soterrada, segundo confirmou a Protecção Civil.

acidentes,bombeiros,funchal,sociedade,madeira,
Fotogaleria
Muro desabou no Caminho do Ribeiro da Laranjeira, na freguesia de São Martinho, no Funchal LUSA/HOMEM DE GOUVEIA
acidentes,bombeiros,funchal,sociedade,madeira,
Fotogaleria
LUSA/HOMEM DE GOUVEIA
acidentes,bombeiros,funchal,sociedade,madeira,
Fotogaleria
LUSA/HOMEM DE GOUVEIA
acidentes,bombeiros,funchal,sociedade,madeira,
Fotogaleria
LUSA/HOMEM DE GOUVEIA
Fotogaleria
LUSA/HOMEM DE GOUVEIA

Uma mulher morreu e outras duas pessoas ficaram feridas na Madeira depois de terem ficado soterradas na sequência do desabamento de um anexo de uma casa nos arredores do Funchal, disse fonte da Protecção Civil.

As vítimas foram um casal e a filha, sendo a vítima mortal uma mulher entre os 60 e os 70 anos que ficou totalmente soterrada, segundo confirmou Marco Lobato, da Protecção Civil, no local. Os feridos, pai e filha, ficaram enterrados até o pescoço, tendo sido resgatados com vida e encaminhados para o hospital do Funchal.

As duas vítimas apresentam ferimentos ligeiros e devem ter alta hospitalar. Segundo a mesma fonte, a mulher “está bem e tem ferimentos ligeiros”, pelo que poderá ter alta ainda este sábado. Pelas 16h25, foi retirado um homem com 58 anos, “clinicamente estável” e que apresenta “um ferimento importante ao nível do braço”, pelo que vai ficar até domingo na unidade hospitalar em observação.

Tudo aconteceu numa residência de um único piso, onde o muro de suporte de um anexo da casa ruiu atingindo estas três pessoas. O acidente aconteceu numa vereda estreita e de difícil acesso, o que não permitiu a utilização de maquinaria.

A operação de socorro foi efectuada com recurso a ferramentas manuais, “devido ao risco de um novo de desabamento”, explicou o vereador com o pelouro da Protecção Civil da Câmara do Funchal, Bruno Pereira.

O vereador considerou que este “foi um lamentável acidente”, salientando que os trabalhos de socorro tiveram de acontecer “com grande precisão” para proteger as vítimas e os operacionais envolvidos no resgate. Segundo este responsável, foi necessário realizar um “trabalho muito meticuloso, de grande paciência e calma para evitar males maiores”.

Para as operações de socorro foram deslocados para o local meios dos bombeiros de Câmara de Lobos e dos Sapadores do Funchal, socorristas da Cruz Vermelha, Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR).

Sugerir correcção
Comentar