Ensaio sobre o medo

Com uma enorme capacidade efabulativa, Stig Dagerman ilustra o medo sentido face à angústia social que decorreu da Segunda Guerra Mundial.

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Um autor de culto e no “símbolo de uma desiludida geração do pós-guerra”

Originalmente publicado em 1945, A Serpente é o primeiro romance do inquieto e atormentado escritor sueco Stig Dagerman (1923-1954). Apodado de “Camus Sueco” e de “Rimbaud do Norte”, tornou-se, desde a sua estreia literária, num autor de culto e no “símbolo de uma desiludida geração do pós-guerra”. À época, influenciou muitos escritores suecos, entre eles Per Olov Enquist (que se tornaria num dos mais destacados e reconhecidos autores nórdicos). Stig Dagerman frequentou os meios anarquistas de Estocolmo ao mesmo tempo que mantinha uma intensa actividade jornalística; igualmente intensa foi a sua produção literária, tendo escrito toda a sua obra em menos de meia dúzia de anos - suicidou-se aos 31 anos de idade.

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