Johnson recusa demitir-se após dia caótico com dezenas de demissões no Governo britânico

Primeiro-ministro conservador agarra-se ao cargo, apesar da saída de mais de 40 membros do executivo, incluindo ministros importantes. Críticos internos querem mudar as regras e marcar nova moção de desconfiança para o destituir. Ex-aliado no Governo foi demitido.

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Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido JOHN SIBLEY/Reuters

As mais de 40 demissões de membros do Governo que foram sendo anunciadas, quase minuto a minuto, ao longo das últimas 24 horas, não foram suficientes para Boris Johnson apresentar a demissão. A notícia que começou a circular a meio da tarde desta quarta-feira sobre uma “delegação” de ministros que se tinha reunido à porta do seu gabinete, à espera que voltasse do Parlamento, para o informar que tinha mesmo de sair de cena, ainda parecia dar o mote para o cenário que era visto como inevitável: o primeiro-ministro conservador ia mesmo renunciar ao cargo, dois anos e meio depois de obtido um dos melhores resultados de sempre para o Partido Conservador numas eleições legislativas. Mas não foi isso que aconteceu.

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