Este é o meu nome, este é o meu corpo – parte II

Uma serena espiritualidade que sobra no fim do espectáculo, como uma espécie de armistício sucedendo ao confronto inevitável entre distintas visões históricas e civilizacionais condenadas a entenderem-se mesmo enquanto se defrontam.

ficcao-cientifica,teatro-nacional-d-maria-ii,historia,teatro,culturaipsilon,africa,
Fotogaleria
Na segunda parte de uma trilogia iniciada com "Aurora Negra", as criadoras dedicam-se em "Cosmos" a um exercício de História alternativa Filipe Ferreira
ficcao-cientifica,teatro-nacional-d-maria-ii,historia,teatro,culturaipsilon,africa,
Fotogaleria
Filipe Ferreira

Quando três corpos estão pendurados numa árvore não se pensa em coisa boa. As aparências porém iludem, e aqueles corpos pendentes do embondeiro estão afinal em espera, adormecidos, a modos que concluindo uma cura. Dois despertam e, por assim dizer, acordam para o mundo dando por si num lugar diferente. Um deles, no entanto, não dá sinal de si. Soa o alarme. Acciona-se o plano de contingência, inicia-se o processo de resgate e, mobilizados, todos voltam ao princípio, pois o processo só em parte é pessoal e sem o colectivo… Sem a irmandade criada pelo colectivo a cura não se concluirá e a liberdade continuará uma miragem.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar