“O fim do observatório dá a ideia de que o problema dos incêndios está resolvido. Não está”

Francisco Castro Rego, que presidiu ao Observatório Técnico Independente (OTI), diz que o que se seguiu a Pedrógão foram “experiências interessantes” no território e não a transformação necessária.

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Francisco Castro Rego presidiu ao observatório para acompanhamento dos incêndios de 2018 até à sua extinção, em 2021 Rui Gaudêncio

Depois de um evento trágico na floresta portuguesa, a prática comum é avançar com pacotes de medidas. Francisco Castro Rego, que presidiu ao Observatório Técnico Independente (OTI), entidade criada para peneirar as novas políticas de prevenção e combate a incêndios a seguir aos grandes eventos de 2017, defende que a floresta precisa de estabilidade nas políticas e lamenta que o balanço pós-incêndios de 2003 e 2005 não tenha sido aproveitado. O professor do Instituto Superior de Agronomia considera também que o trabalho do observatório, que funcionou entre 2018 e 2021, continuaria a ser útil, mesmo que noutros moldes e mesmo que com outras pessoas.

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Depois de um evento trágico na floresta portuguesa, a prática comum é avançar com pacotes de medidas. Francisco Castro Rego, que presidiu ao Observatório Técnico Independente (OTI), entidade criada para peneirar as novas políticas de prevenção e combate a incêndios a seguir aos grandes eventos de 2017, defende que a floresta precisa de estabilidade nas políticas e lamenta que o balanço pós-incêndios de 2003 e 2005 não tenha sido aproveitado. O professor do Instituto Superior de Agronomia considera também que o trabalho do observatório, que funcionou entre 2018 e 2021, continuaria a ser útil, mesmo que noutros moldes e mesmo que com outras pessoas.