Ligação entre Miguel Oliveira e Gresini ainda foi fumo sem fogo

Para esta quinta-feira, com rumores, reuniões e interesse já assumido publicamente – além da inexistência de qualquer desmentido –, parecia evidente que o acordo entre piloto e equipa de MotoGP seria anunciado. Mas nada aconteceu.

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Miguel Oliveira é o único português em MotoGP INvÅCIO ROSA

Afinal, Miguel Oliveira ainda não foi confirmado como piloto da Gresini em 2023. O anúncio que se acreditava estar agendado para esta quinta-feira foi uma mão cheia de nada e nem o piloto português nem a equipa italiana avançaram a confirmação do “casamento” para a próxima temporada.

Tanto o piloto como a equipa “surfaram” a onda destas notícias durante dias, beneficiando da exposição inerente aos rumores que começaram depois de uma fotografia de Miguel Oliveira a conversar com responsáveis da equipa Gresini.

A equipa foi mais longe e prestou-se, depois, a anunciar uma conferência de imprensa para esta quinta-feira, garantindo que ia desvendar um segredo. Também Oliveira tinha declarações agendadas para este dia, em formato de entrevista aos canais do MotoGP.

Em suma, tudo confluía numa conclusão: com rumores, reuniões e interesse já assumido publicamente – além da inexistência de qualquer desmentido –, parecia evidente que o acordo seria anunciado. Mas nada aconteceu.

O segredo da Gresini era, afinal, a publicação de um livro sobre Fausto Gresini, dono da equipa que faleceu em 2021, vítima de covid-19.

E Oliveira falou aos canais do MotoGP de tudo menos da futura equipa. Limitou-se a apontar, pouco antes antes das conferências, que o suposto contrato era fruto da especulação de sites e jornais, e explicou, depois, na entrevista, que não tem nada assinado com equipa alguma.

“É algo a ser decidido. Não assinei por nenhuma equipa. Acredito que o meu futuro será aqui no MotoGP. A situação é a mesma de outros pilotos que não assinaram”, disse o português.

E acrescentou: “Tenho de dizer que a KTM fez todos os possíveis para me manter, mas na Tech 3. É algo que não queria. A equipa de fábrica é onde quero estar e onde sinto que posso dar mais à equipa. Um lugar que garanti pelos resultados, mas também por mostrar que posso fazer o trabalho”.

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