O macronismo, esse gigantesco bluff

A primeira volta das legislativas demonstrou bem o sucesso da estratégia unitária da esquerda francesa face à encenação macronista de uma França forçada a escolher entre um autoritarismo neoliberal e um autoritarismo racista

Semanas depois de ter sido reeleito “por defeito” (Serge Halimi, Le Monde Diplomatique - edição portuguesa, maio 2022), contra uma maioria social que condena (56%) o balanço do seu primeiro mandato, que entende que o seu programa é perigoso (51%) e que “serve sobretudo o interesse dos privilegiados” (72%), Macron arrisca-se seriamente a perder a maioria nas eleições legislativas cuja segunda volta se realiza no próximo domingo. Da primeira volta, duas lições parecem evidentes.

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