A prostituição não é fraturante. Fraturante são os direitos das mulheres

É um dos grandes desafios do movimento feminista e de toda a sociedade – confrontar-se com as falsidades do discurso que se apresenta como sendo em prol da defesa dos direitos e escolhas das mulheres, mas que defende na verdade a manutenção das relações de opressão e de exploração entre mulheres e homens.

Decorreu no dia 1 de junho na Assembleia da República o debate sobre a Petição n.º 18/XIV/1.ª “Legalização da prostituição em Portugal e/ou despenalização de lenocínio, desde que não seja por coação”. Durante o debate parlamentar foi evidente a iliteracia generalizada sobre os direitos humanos das mulheres e raparigas e a elevada incompreensão relativamente às questões de fundo do fenómeno da prostituição.

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