Em Chantilly há uma custódia manuelina da Sé de Braga de que se perdera o rasto há cerca de um século

Ostensório estava identificado como neogótico e ligado à Casa de Bragança, mas o restauro revelou tratar-se afinal de uma rara e valiosa peça de ourivesaria do século XVI.

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Pormenor da decoração da base da custódia, com as armas de D. Manuel I MUSEU CONDÉ

Tem apenas menos três centímetros do que os 73 da Custódia de Belém, é feita exclusivamente de prata dourada (sem o ouro e os esmaltes que valorizam a peça atribuída a Gil Vicente, depositada no Museu Nacional de Arte Antiga), será um pouco menos antiga (está datada da década de 1520, a outra é de 1506), mas nada disto lhe retira importância patrimonial ou histórica. É uma custódia da época manuelina, atribuída à Sé de Braga, e que até há pouco tempo se encontrava num “armário de gemas” do Museu Condé/Castelo de Chantilly, a norte de Paris, com a indicação de que se tratava de uma peça neogótica, com as armas da Casa de Bragança.

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