Paula Rego, uma máquina de guerra na pintura europeia

Apesar das significativas diferenças entre períodos, a extensa obra de Paula Rego é uma máquina de guerra contra os regimes dominantes e patriarcais da visualidade que estruturaram a história da pintura.

Atravessa a pintura de Paula Rego um desejo de fabulação sem limites. Desde as pinturas iniciais da década de 1960 que assistimos a uma sobreposição de valores expressivos, próprios de um subjetivismo e empatia relativa às figuras e situações, com aspetos e características mais objetivos, que relacionam estas fabulações com situações locais, memoriais ou históricas. Apesar das significativas diferenças entre os períodos que marcam a sua extensa obra, creio que esta tensão é permanente.

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